Profª Maria Irce Gomes de Sousa
Estrutura Curricular
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Educação de Jovens e Adultos - 2º ciclo Outros Natureza e as questões sócio-ambientais
Dados da Aula
@ O que o aluno poderá aprender com esta aula
*Desenvolvimento de habilidades que contemplem a preocupação ambiental nos âmbitos de energia, água, resíduos e biodiversidade.
*Identificar e promover atitudes sustentáveis no coletivo e, individualmente, agir coerentemente com elas.
*Desenvolver atitudes diárias de respeito ao ambiente e à sustentabilidade, apoiadas nos conteúdos trabalhados em sala de aula.
*Ampliar o interesse por projetos ambientais e se integrar em sua organização e implantação.
@Duração das atividades
Aproximadamente cinco aulas com manutenção das ações o ano todo
@ Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
* Ao iniciar a aula deve ser apresentado e discutido o objetivo geral com os alunos, (implantar práticas sustentáveis na escola). A partir do objetivo motivá-los em um debate referente o assunto.
* Realizar um levantamento da demanda dos recursos naturais que entram na escola (água, energia, materiais e alimentos), dos resíduos e da situação estrutural do prédio escolar (instalações elétricas e hidráulicas).
ESTRATÉGIAS E RECURSOS DAS AULAS
• Contas de luz e água;
• Plantas do projeto da escola;
• Planilhas para anotação de dados sobre o consumo de recursos naturais;
• Cartazes de papel reciclado para a confecção de avisos sobre o desperdício;
• Papeis para mapas e croquis e material escolar em geral;
• Computador com internet;
• Data-show; Filme “ A Ilha das Flores”
DESENVOLVIMENTO
1ª ETAPA PLANEJAMENTO EM EQUIPE Iniciar a aula com uma conversa sobre a importância de criar um ambiente voltado á sustentabilidade ambiental. Assistir com os alunos o filme “ Ilha da Flores”, fazer uma reflexão sobre o mesmo. Apresentar a proposta e propor a formação de grupos que avaliarão como a escola lida com os recursos naturais, o descarte de resíduos naturais, e a construção de áreas verdes ou livres de construção.Solicitar a presença do gestor para possa organizar a formação dos grupos com os funcionários da escola juntamente com os alunos, estimar o tempo e objetivos das tarefas e sugerir parcerias. Por exemplo, funcionários que cuidam da compra de alimentos podem atuar com a equipe da cozinha e um grupo de alunos...
2ª EQUIPE DIAGNÒSTICO INICIAL Na escola o professor deve orientar cada grupo a fazer uma avaliação atenta do assunto. Por exemplo, a equipe que analisar o uso da energia deve levantar informações sobre a distribuição de luz natural, o período e locais em que a energia artificial fica ligada, as luminárias usadas e a sobrecarga de tomadas. Já o grupo que cuidará da água levantará o consumo médio na escola e verificará as condições nas caixas d água, canos e mangueiras. No fim os resultados devem ser compartilhados com a comunidade escolar e principalmente em todas as salas de aula com os demais alunos da escola.
3ª ETAPA IMPLANTAÇÃO Com base no diagnóstico inicial, montar com os grupos um plano de ação que contemple os principais pontos a serem trabalhados. como:
Energia – Incentivar a todos, com conversas e avisos perto de interruptores, a desligar a energia quando houver luz natural ou o ambiente estiver vazio; efetuar a troca de lâmpadas incandescentes por fluorescentes, mais econômicas e eficientes, e fazer a manutenção periódica de equipamentos como geladeiras e freezers.
Água – Solicitar o conserto de vazamentos caso identificá-los e disseminar, com lembretes nas paredes, a prática de fechar torneiras durante a lavagem da louça, a escovação dos dentes e a limpeza do prédio escolar.
Resíduos – Caso não haja coleta seletiva, deve-se buscar parcerias para a realização de ações com a utilização dos resíduos produzidos na escola. Além disso, é possível substituir, sempre que possível, sulfite, cartolina, isopor e EVA por papel craft. Outras iniciativas: manter composteiras para a destinação do lixo orgânico e a produção de adubo, implantação de programas contra o desperdício de comida e promover o uso e o descarte corretos dos produtos de limpeza.
Biodiversidade – Investir no aumento da superfície permeável e áreas verdes visando refrescar o ambiente, diminuir a poeira e aumentar a absorção de água da chuva.
4ª ETAPA: DEFINIÇÃO DE CONTEUDOS DISCIPLINARES
• A importância da água para a vida na terra;
• O desenvolvimento dos vegetais;
• Os tipos de poluição;
• Os combustíveis renováveis e não-renováveis;
• As cadeias alimentares;
5ª ETEPA: SENSIBILIZAÇÃO DA COMUNIDADE Para aproximar as famílias e permitir que elas também apliquem as ações sustentáveis em seu dia –a -dia, é preciso envolvê-las desde o inicio. Cabe a equipe gestora com a participação dos alunos convocá-las a participar de reuniões e eventos sobre o tema, expor as mudanças implantadas na escola em painéis, apresentar as reduções nas contas de água e de luz e convidá-las a ver de perto a preocupação ambiental aplicada nos diferentes locais da escola e principalmente a integração dos alunos, gestor escolar e demais funcionários em prol de um objetivo.
Recursos Complementares
Maquete de uma Escola Sustentável
www.ne.org.br/gestão
Filme a Ilha das Flores
Editora Gaia
Referencias bibliográficas
Adaptação do projeto Institucional – Escola Sustentável – Revista Nova Escola/ Gestão Escolar ANO II – ABRIL/MAIO 2010.
Consultoria NEIDE NOGUEIRA, Coordenadora do Programa de Educação Ambiental do Cedac, em São Paulo, e SUELI ANGELO FURLAN, Selecionadora do Prêmio Victor Cívica – Educador Nota 10. A escola Sustentável, Lucia Legan, Educação e Gestão Ambiental, Genebalde Freire Dias Ed. Gaia.
AVALIAÇÃO
Retomar os objetivos propostos no inicio da aula, recordando o que a equipe esperava alcançar e questionar se eles foram atingidos, total ou parcialmente. Montar uma pauta de avaliação sobre cada item trabalhado e retome aqueles que merecerem mais aprofundamento. Avaliar também o envolvimento da equipe e dos alunos, se todos se envolveram na questão ambiental e se eles mudaram as atitudes cotidianas em relação ao desperdício e ao consumo.
terça-feira, 22 de junho de 2010
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Trabalhando com hipertexto
O hipertexto
Vivemos no século das transformações, onde a maior delas é a evolução tecnológica. E diante dessa realidade tecnológica, o universo virtual oferece diversificadas formas de leituras, e uma delas é o hipertexto que busca atender as exigências dessa sociedade que está cada vez mais digital. Segundo Marcuschi (1999: 1), o termo designa uma escritura não-seqüencial e não linear, que se ramifica e permite ao leitor virtual o acessamento praticamente ilimitado de outros textos, a partir de escolhas locais e sucessivas em tempo real.
Percebe-se que o hipertexto é também uma forma de estruturação textual que faz do leitor, simultaneamente, um co-autor do texto, oferecendo-lhe a possibilidade de opção entre caminhos diversificados, de modo a permitir diferentes níveis de desenvolvimento e aprofundamento de um tema. Segundo (Xavier, 2002), “tais possibilidades se abrem a partir de elementos específicos nele presentes, os hiperlinks, trata-se de elos que vinculam mútua e infinitamente pessoas e instituições, enredando-as em uma teia virtual de saberes com alcance planetário e a qualquer hora do dia”.
Neste sentido, percebe-se que o hipertexto se bem direcionando pela escola pode ser um rico instrumento para impulsionar o aluno á pesquisa e á produção textual. Por ser uma atividade colaborativa traz benefícios significativos no que diz respeito à construção individual e coletiva do conhecimento.
De acordo com Marcuschi (1999), “a leitura do hipertexto é como uma viagem por trilhas. Ela nos obriga a ligar nós para formar redes de sentido”.
O hipertexto é uma ferramenta que pode contribuir com a dinamicidade do trabalho pedagógico, pois permite que sejam realizadas leituras interativas, dinâmicas e de forma que vem de encontro com as exigências de nossa sociedade digital, não podemos ignorar ou utilizar de forma inadequada as diversas possibilidades de atuação que as tecnologias nos oferece.
Maria Irce
Vivemos no século das transformações, onde a maior delas é a evolução tecnológica. E diante dessa realidade tecnológica, o universo virtual oferece diversificadas formas de leituras, e uma delas é o hipertexto que busca atender as exigências dessa sociedade que está cada vez mais digital. Segundo Marcuschi (1999: 1), o termo designa uma escritura não-seqüencial e não linear, que se ramifica e permite ao leitor virtual o acessamento praticamente ilimitado de outros textos, a partir de escolhas locais e sucessivas em tempo real.
Percebe-se que o hipertexto é também uma forma de estruturação textual que faz do leitor, simultaneamente, um co-autor do texto, oferecendo-lhe a possibilidade de opção entre caminhos diversificados, de modo a permitir diferentes níveis de desenvolvimento e aprofundamento de um tema. Segundo (Xavier, 2002), “tais possibilidades se abrem a partir de elementos específicos nele presentes, os hiperlinks, trata-se de elos que vinculam mútua e infinitamente pessoas e instituições, enredando-as em uma teia virtual de saberes com alcance planetário e a qualquer hora do dia”.
Neste sentido, percebe-se que o hipertexto se bem direcionando pela escola pode ser um rico instrumento para impulsionar o aluno á pesquisa e á produção textual. Por ser uma atividade colaborativa traz benefícios significativos no que diz respeito à construção individual e coletiva do conhecimento.
De acordo com Marcuschi (1999), “a leitura do hipertexto é como uma viagem por trilhas. Ela nos obriga a ligar nós para formar redes de sentido”.
O hipertexto é uma ferramenta que pode contribuir com a dinamicidade do trabalho pedagógico, pois permite que sejam realizadas leituras interativas, dinâmicas e de forma que vem de encontro com as exigências de nossa sociedade digital, não podemos ignorar ou utilizar de forma inadequada as diversas possibilidades de atuação que as tecnologias nos oferece.
Maria Irce
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